quarta-feira, 6 de março de 2013

Norte Pioneiro ainda convive com estradas estaduais de terra


 

Quatro rodovias da região apresentam trechos sem asfalto ou qualquer tipo de pavimentação, fazendo com que motoristas dêem a volta por rodovias pavimentadas ou encarem pontes estreitas e muito pó.
Uma das regiões com os piores índices socioeconômicos do Estado ainda convive aproximadamente 200 km de estradas estaduais sem nenhum tipo de pavimentação, divididos em sete municípios. As rodovias PR-151, PR-274, PR-436 e PR-531 contam com trechos onde o tráfego ainda é sobre chão de terra.
Ibaiti, um dos maiores municípios do Norte Pioneiro, conta com dois trechos de rodovias estaduais não pavimentadas. A PR-436, entre Ibaiti e Ribeirão do Pinhal tem aproximadamente 60 km de estrada de terra, que embora estejam bem trafegáveis (já que o local a rodovia é empedrada), em alguns locais a pista fica estreita, sendo possível passar apenas um carro por vez.  Situação idêntica é a da PR-531, que faz um caminho paralelo da BR-153 de Ibaiti até Ventania e tem o fim deste trecho em Piraí do Sul.
Salto do Itararé e Santana do Itararé também padecem com rodovias não pavimentadas dentro de seus limites. A própria rodovia que faz a ligação entre esses dois municípios é um desses casos. A PR-151 tem 20 km no trecho que liga ambas as cidades sem qualquer vestígio de asfalto. Continuando pela PR-151, agora de Salto a Carlópolis, são mais 30 km de estrada de terra. Nos dois casos, o trajeto também não pode ser considerado intransitável, mas por se tratar de uma rodovia estadual não se pode dizer que é aquilo que se espera. Outra rodovia com trechos sem pavimento em Santana do Itararé é a PR-272, que tem 18 km da cidade até Siqueira Campos, onde a equipe de reportagem teve a grata surpresa de encontrar gado “tomando o lugar” dos carros.
O município que também sofre com esse problema é São José da Boa Vista, que tem sua ligação até Sengés pela (mais uma vez citada) PR-151 com mais de 30 km de pista não pavimentada. A situação da rodovia não é muito diferente das demais citadas aqui, embora não apresente buracos e em praticamente toda sua extensão seja possível dois carros trafegarem um ao lado do outro – exceto pela ponte sobre o rio Jaguariaíva, que além de só comportar um carro por vez não tem guard rail. 


folha extra 

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