Após vistoria pelo Poder Judiciário, Ministério Público e chefia da Polícia Civil da 12ª SDP de Jacarezinho e ao ser constatada algumas rachaduras nas paredes do prédio, foi decidido pelas autoridades transferir os presos da carceragem de Ribeirão do Pinhal até ser providenciada uma reforma.
Por determinação judicial e chefia da subdivisão policial, os presos, 41 detentos ao todo, sendo 19 condenados do sexo masculino, 16 presos provisórios, três detentas mulheres condenadas e duas presas provisórias, além de um adolescente apreendido, devem ser removidos em caráter de urgência para as carceragens da região. A precariedade do prédio foi constatada por um profissional habilitado que concluiu pela reforma urgente. Se os presos continuarem na carceragem nas condições que estão, correm risco iminente, pois o prédio pode desabar. A cadeia precisa passar por reformas urgente.
O Delegado de Polícia Tristão Antônio Borborema de Carvalho, chefe da Polícia Civil da Comarca, que assumiu o cargo recentemente, já solicitou verbas destinadas aos reparos imediatos em caráter emergencial à Secretaria de Segurança Pública.
Os detentos estão sendo recambiados gradativamente, com apoio da PM, para as cidades de Jundiaí do Sul e Abatiá. O Delegado Carvalho também pediu apoio dos delegados da região para abrigarem alguns detentos nas carceragens de suas delegacias, que também estão superlotadas, até a reforma do prédio. É de conhecimento notório que está situação só chegou ao estado que está em virtude do descaso dos políticos do Norte Pioneiro que ainda não tomaram uma postura quanto a construção de uma unidade prisional estadual na região (CDR). O norte pioneiro é uma das poucas regiões do Estado que não disponibiliza de um Centro de Detenção e Ressocialização e por isso as cadeias das delegacias estão abarrotadas de presos, e a maioria delas em estado precário como Ribeirão do Pinhal onde o prédio da carceragem corre risco de desabamento.
O adolescente e as detentas serão transferidos para Jacarezinho. Quatro presos condenados já estão sendo removidos para a cidade de Londrina.
Após as reformas, o prédio será vistoriado novamente pelo Poder Judiciário que decidirá pela interdição ou não.
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