quinta-feira, 16 de junho de 2011

Laboratório de prótese dentária é interditado por falta de alvará em Santo Antônio da Platina

 
Um laboratório de prótese dentária localizado no Jardim Murakami, em Santo Antônio da Platina, foi interditado na tarde de ontem por falta de alvará de funcionamento. Além da Vigilância Sanitária, responsável pela interdição, um auditor do Conselho Regional de Odontologia (CRO) também esteve no laboratório para análise, onde encontrou irregularidades conforme o código de ética do conselho.

O fato de não possuir alvará de funcionamento não foi o único motivo pela interdição do local. De acordo com informações do Departamento de Vigilância Sanitária, o proprietário do laboratório, Roberto Malta não possui qualificação para desenvolver a produção das próteses sem acompanhamento de um dentista. “Na carteira profissional de Malta consta apenas que ele é auxiliar de prótese dentária. Ele não poderia jamais atuar nessa área sem a presença de um dentista”, explicou o fiscal de obras e posturas do município, Janderson Figueiredo, que estabeleceu um prazo de 24 para regularização da situação. O laboratório funciona na própria casa de Malta e sequer possui uma fachada.

Nos fundos do laboratório os fiscais também encontraram uma sala com uma cadeira de dentistas. “Há vestígios que Malta realizava também alguns procedimentos odontológicos”, revelou o fiscal.

Malta, porém, negou fazer qualquer tipo de procedimento odontológico. O auxiliar garantiu ainda que vai regularizar a situação de seu laboratório dentro do prazo estabelecido pela Vigilância Sanitária. “Eu nunca atuei como dentista. Eu trabalhava com um profissional da área aqui que há poucos dias foi embora”, disse. “Eu já havia recebido a visita de outro auditor do CRO antes que me garantiu que, por eu trabalhar dentro da minha própria casa, não precisaria de alvará de funcionamento”, justificou. “Mas eu vou buscar todos as condições para reabrir o laboratório”, garantiu.

O auditor do CRO, Adir José dos Santos, analisou o ambiente onde funciona o laboratório na tarde de ontem e garantiu que o local está irregular em relação do código de ética do conselho. No entanto, Santos explicou que não pode detalhar quais as irregularidades apresentadas no local. O auditor disse apenas que, pelas normas do CRO, Malta teria um prazo de 15 dias para regularizar a situação do laboratório.

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