O empresário Paulo Roberto Balla, um dos responsáveis pelo empreendimento, garante que o processo será totalmente automatizado, com o que existe de mais moderno. Segundo ele, o frigorífico terá condições de atender às exigências do Mercado Comum Europeu e países árabes. Antes, porém, eles precisam atuar um ano no mercado nacional e atender também a alguns países africanos. ''Não vou dizer que a Avemax será a maior, mas será, com certeza, uma das melhores plantas em avicultura do mundo'', afirma Balla.
A indústria terá duas linhas de produção, com capacidade total de abate de 352 mil aves por dia. A primeira etapa, que deve ser ativada em dois anos, irá abater 88 mil aves por dia e gerar 720 empregos diretos. Na segunda etapa, a capacidade de abate passa para 156 mil aves por dia e o número de funcionários deve chegar a 1,4 mil. A terceira etapa consiste basicamente na implantação da segunda linha de abate, dobrando a capacidade que chegará às 352 mil aves por dia e um total de 2400 empregos diretos.
Balla justifica que a cidade de Ibaiti foi escolhida para a instalação da indústria por ser considerada um ponto estratégico para o desenvolvimento do negócio: a região não possui nenhum frigorífico de grande porte em um raio de 150 quilômetros e, além disso, a área é considerada ''virgem'' para criação de aves para abate em larga escala. Outro ponto é a distância de apenas 400 quilômetros com o Porto de Paranaguá, o que facilita as exportações. O tamanho da indústria a ser montada no Norte Pioneiro é idêntico aos de outros abatedouros de grande porte existentes no Estado.
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