sábado, 6 de junho de 2009

Delegado de Cambará defende construção de um presídio na região

Para o delegado José Augusto Leite, de Cambará, é fundamental a construção de um presídio na região para desafogar as carceragens, que estão superlotadas. A cadeia local tem 10 celas e abriga, atualmente, 72 presos. Desse total, pelo menos 12 já foram condenados e poderiam estar cumprindo pena em uma penitenciária. “A comunidade tem a idéia de que o presídio traz insegurança para a localidade onde é instalado, mas isso não existe, o que ocorre é justamente o contrário”, defende o delegado. Segundo  ele,   o  preso conduzido  à  penitenciária recebe  assistência médica, odontológica  e  dispõe  de assistente social e de psicólogos, entre outros serviços. “Com a população carcerária que se encontra hoje nas cadeias públicas, os policiais civis não conseguem desempenhar a contento o trabalho investigativo, passam a maior parte do tempo levando os presos ao médico, ao dentista, é um problema sério”, analisa. Com relação à afirmação que muitas  pessoas  fazem de que onde há um presídio a criminalidade  tende a aumentar,  Leite  é  categórico. “A construção de um presídio na nossa região só traria benefícios, inseguras são as cadeias superlotadas. Uma média de dez, vinte presos é mais fácil gerenciar, mas 70, 80, 90 detentos é um trabalho extremamente difícil. Além disso, a construção de um complexo penitenciário abriria muitas vagas de empregos, pois haveria contratação de pessoal específico para trabalhar na unidade”, avalia.
Corredor
O delegado negou ontem que os presos estariam dormindo no corredor da carceragem devido à superlotação. “Houve um equívoco de interpretação, nenhum preso dorme no corredor, todos permanecem a noite toda no interior das celas”, esclareceu o delegado.


Nenhum comentário:

Postar um comentário