quinta-feira, 2 de julho de 2009

Filas irritam clientes de bancos em Santo Antônio, Jacarezinho e Cambará



A cena é corriqueira. O que era para demorar alguns minutos, toma boa parte do tempo ou algumas horas do dia.
A reclamação constante contra agências bancárias em Jacarezinho, Santo Antônio da Platina e Cambará.
Essa demora na fila, apesar do incômodo ao cliente, poderia causar multa às agências bancárias em Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, caso as leis municipais estivessem sendo cumpridas. Já Cambará aprovou no último mês um projeto semelhante aos municípios vizinhos.
Em Santo Antônio da Platina o vereador Francisco Faustino de Proença Junior, o Chiquinho, (PPS) destacou: “Existe uma lei que ajuda a população a não ficar esse grande tempo na fila. Outro fator importante é a folha de pagamento de muitos servidores estaduais e municipais, que passou do banco Itaú para o banco do Brasil, evidentemente piorando a situação”.
Para Paulo de Oliveira existe um grande desrespeito com a população em todos os bancos. “Esses dias atrás fui até o Banco Sicredi e verifiquei que existe uma senha para pegar com o horário. O problema é que este horário está dez minutos adiantados, ou seja, não tem como levar a senha de prova”, comenta o morador platinense.

Em Jacarezinho o vereador Wanderlei Amâncio de Morais, o Wandinho, (PSDB) também comentou sobre o problema. O projeto, que proíbe demora na fila, foi aprovado há mais de oito anos e nunca foi cumprido nem pelos clientes/usuários e nem pelo poder público. Qualquer cidadão pode se proteger, usando o seu direito de acionar a lei municipal que está em vigência e é pouco conhecida e usada.
“No começo do mês é uma grande dificuldade para sermos atendidos e a demora chega a mais de uma hora e meia na fila”, enfatiza uma cliente que não quis se identificar. A reclamação é devido ao pagamento de funcionários de vários segmentos receberem nos primeiros dias do mês e o atendimento ser precário.
A Lei determina que o tempo máximo de atendimento nas filas nas agências será de 20 minutos em dias normais e meia-hora em véspera ou depois de feriados prolongados. O estabelecimento bancário que exceder este limite estará sujeito a advertências e multas. Para isso, o município teria que ter fiscais para lavrar o auto de infração quando fosse chamado caso houvesse a quebra no horário estabelecido.

O vereador Rogério Frutuoso, o Rogerinho do Karatê, de Cambará enfatizou que o projeto de autoria do membro do legislativo Fábio Chagas (PMDB) deverá regularizar essa situação "caótica" do município. No começo do ano, o edil apresentou um requerimento na Câmara pedindo que fosse providenciada a instalação de senhas e assentos para os clientes que forem atendidos no caixa.
“A instituição tem que atender com respeito seus clientes dando a eles o mínimo de dignidade, que é uma senha para que se saiba quantas pessoas estão na frente e um local para que possa se sentar”,afirmou.
O vereador também argumenta que a senha poderá dar ao banco condições de medir a eficiência e quanto tempo o cliente está ficando na fila para ser atendido e ser solicitado mais funcionários nos horários de picos.
Os gerentes das agências citadas foram procurados, mas não quiseram comentar.

npdiario.com

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