O exame toxicológico realizado no sangue do deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho (PSB) não encontrou vestígios de anfetaminas ou cocaína. O resultado da análise foi divulgado pelo Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná no começo da noite desta sexta-feira (22). Carli Filho está hospitalizado desde o dia 7 de maio, quando se envolveu em um acidente que resultou na morte de duas pessoas.
O material examinado pelo IML foi coletado pelo Hospital Evangélico para exames clínicos logo após o acidente, mas só uma semana depois a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) solicitou as amostras de sangue . O instituto foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, mas, em razão do horário, ninguém foi localizado para falar sobre o exame. A assessoria de imprensa informou apenas que o laudo, com informações mais específicas, será divulgado na segunda-feira (25).
Na segunda-feira (18), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) divulgou o resultado do exame de dosagem alcoólica que comprovou que o deputado estava embriagado na madrugada do acidente. O advogado Elias Mattar Assad, contratado pela família de Gilmar Rafael Souza Yared, uma das vítimas, questionou o resultado do teste de alcoolemia feito no sangue do deputado e solicitou ao Ministério Público que cobre esclarecimentos do perito do IML.
De acordo com o laudo, foram realizados dois exames no sangue de Carli Filho, ambos finalizados no dia 17 de maio. Na primeira amostra, coletada às 2h15 do dia 7 de maio, foram encontradas 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue do deputado. Para o Código de Trânsito, artigo 306, 6 decigramas já são considerados crime e resulta em prisão.
O documento, porém, faz uma observação informando que o resultado era meramente qualitativo, pois a amostra de sangue não havia sido coletada para a finalidade especifica para dosagem de álcool e que a manipulação para obtenção de ouros dados poderia interferir na análise. No outro exame, realizado em uma segunda amostra, o resultado deu negativo para álcool, segundo o laudo do IML.
Radares
Os radares da Avenida Monsenhor Ivo Zanlorenzi, em Curitiba, não captaram imagens do carro conduzido pelo deputado na noite do acidente. A polícia solicitou à Urbs uma lista de veículos que passaram pelo local a qualquer velocidade. A intenção é esclarecer a que velocidade o carro do deputado trafegava antes da colisão.
Primeiramente, foi analisado o período entre 0 hora e 1 hora da madrugada do dia 7 de maio. O carro dirigido por Carli Filho, no entanto, não passou por nenhum dos sete radares nesse intervalo de tempo. No último dia 13, o delegado Armando Braga de Moraes encaminhou um novo ofício à Urbs solicitando um período de tempo maior.
O delegado informou, nesta sexta-feira, que mesmo analisando o período entre as 23 horas do dia 6 e às 2 horas do dia 7, o veículo do deputado não aparece. Um dos radares fica a cerca de 500 metros no local do acidente. Moraes disse que ainda aguarda um levantamento do Instituto de Criminalística para marcar a data da reconstituição do acidente. “Na reconstituição poderemos determinar a trajetória dos dois veículos e até das condições de visibilidade”, contou.
Imagens
A polícia divulgou na quarta-feira (20) imagens do deputado poucas horas antes do acidente. A filmagem é da câmera de segurança do restaurante onde Carli Filho esteve na noite do dia 6 de maio, acompanhado de amigos, e foram exibidas nesta quinta-feira (21) pelo telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV.
As gravações mostram o parlamentar passando com duas taças de vinho nas mãos, seguido de um casal que o acompanhava. O último jovem que aparece na imagem gravada no restaurante, um amigo do deputado, foi ouvido na quarta-feira (20) pela polícia. “Segundo a percepção desse amigo, ele [Carli Filho] não apresentava segurança necessária para sair dirigindo. Tanto que o amigo, segundo os autos, tentou convencê-lo para que fosse de carona com ele, o que acabou não acontecendo”, disse o delegado Armando Braga de Moraes Neto, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba, ao Bom Dia Paraná.
Estado de saúde
Carli Filho deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi transferido para um quarto normal na manhã desta sexta-feira (22). A informação é do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o parlamentar está internado. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o deputado está consciente, mas ainda não tem previsão de alta. Os médicos aguardam a recuperação do parlamentar para avaliar a necessidade de novas cirurgias.
Ele deu entrada no Albert Einstein , na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 10 de maio e dois dias depois foi transferido para o leito da unidade semi-intensiva. No dia 14 ele passou por uma cirurgia para correção de fraturas no crânio e reconstrução dos ossos da face, que durou 14 horas.
O material examinado pelo IML foi coletado pelo Hospital Evangélico para exames clínicos logo após o acidente, mas só uma semana depois a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) solicitou as amostras de sangue . O instituto foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, mas, em razão do horário, ninguém foi localizado para falar sobre o exame. A assessoria de imprensa informou apenas que o laudo, com informações mais específicas, será divulgado na segunda-feira (25).
Na segunda-feira (18), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) divulgou o resultado do exame de dosagem alcoólica que comprovou que o deputado estava embriagado na madrugada do acidente. O advogado Elias Mattar Assad, contratado pela família de Gilmar Rafael Souza Yared, uma das vítimas, questionou o resultado do teste de alcoolemia feito no sangue do deputado e solicitou ao Ministério Público que cobre esclarecimentos do perito do IML.
De acordo com o laudo, foram realizados dois exames no sangue de Carli Filho, ambos finalizados no dia 17 de maio. Na primeira amostra, coletada às 2h15 do dia 7 de maio, foram encontradas 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue do deputado. Para o Código de Trânsito, artigo 306, 6 decigramas já são considerados crime e resulta em prisão.
O documento, porém, faz uma observação informando que o resultado era meramente qualitativo, pois a amostra de sangue não havia sido coletada para a finalidade especifica para dosagem de álcool e que a manipulação para obtenção de ouros dados poderia interferir na análise. No outro exame, realizado em uma segunda amostra, o resultado deu negativo para álcool, segundo o laudo do IML.
Radares
Os radares da Avenida Monsenhor Ivo Zanlorenzi, em Curitiba, não captaram imagens do carro conduzido pelo deputado na noite do acidente. A polícia solicitou à Urbs uma lista de veículos que passaram pelo local a qualquer velocidade. A intenção é esclarecer a que velocidade o carro do deputado trafegava antes da colisão.
Primeiramente, foi analisado o período entre 0 hora e 1 hora da madrugada do dia 7 de maio. O carro dirigido por Carli Filho, no entanto, não passou por nenhum dos sete radares nesse intervalo de tempo. No último dia 13, o delegado Armando Braga de Moraes encaminhou um novo ofício à Urbs solicitando um período de tempo maior.
O delegado informou, nesta sexta-feira, que mesmo analisando o período entre as 23 horas do dia 6 e às 2 horas do dia 7, o veículo do deputado não aparece. Um dos radares fica a cerca de 500 metros no local do acidente. Moraes disse que ainda aguarda um levantamento do Instituto de Criminalística para marcar a data da reconstituição do acidente. “Na reconstituição poderemos determinar a trajetória dos dois veículos e até das condições de visibilidade”, contou.
Imagens
A polícia divulgou na quarta-feira (20) imagens do deputado poucas horas antes do acidente. A filmagem é da câmera de segurança do restaurante onde Carli Filho esteve na noite do dia 6 de maio, acompanhado de amigos, e foram exibidas nesta quinta-feira (21) pelo telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV.
As gravações mostram o parlamentar passando com duas taças de vinho nas mãos, seguido de um casal que o acompanhava. O último jovem que aparece na imagem gravada no restaurante, um amigo do deputado, foi ouvido na quarta-feira (20) pela polícia. “Segundo a percepção desse amigo, ele [Carli Filho] não apresentava segurança necessária para sair dirigindo. Tanto que o amigo, segundo os autos, tentou convencê-lo para que fosse de carona com ele, o que acabou não acontecendo”, disse o delegado Armando Braga de Moraes Neto, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba, ao Bom Dia Paraná.
Estado de saúde
Carli Filho deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi transferido para um quarto normal na manhã desta sexta-feira (22). A informação é do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o parlamentar está internado. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o deputado está consciente, mas ainda não tem previsão de alta. Os médicos aguardam a recuperação do parlamentar para avaliar a necessidade de novas cirurgias.
Ele deu entrada no Albert Einstein , na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 10 de maio e dois dias depois foi transferido para o leito da unidade semi-intensiva. No dia 14 ele passou por uma cirurgia para correção de fraturas no crânio e reconstrução dos ossos da face, que durou 14 horas.
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