sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sede de Tiro de Guerra platinense pode mudar


Sede de Tiro de Guerra platinense pode mudar
Criado em 1929 e instalado desde 1959 na rua Coronel Capucho, centro de Santo Antônio da Platina, o TG número 05/004 pode mudar sua sede. Para isso, lideranças estão se mobilizando, com apoio da comunidade, no sentido de que o imóvel abrigue uma escola municipal.
O imóvel é propriedade do município, que mantém um convênio com o Exército através do qual o primeiro é obrigado a manter o prédio, com pagamento de água, eletricidade, pequenas reformas, material de expediente etc e o segundo prover o fardamento, recursos materiais do Chefe da Instrução, subtenente Carlos Faccin, armamento, munição, entre outros.
Ocorre que a cidade cresceu e é impensável o TG permanecer no centro da zona urbana, até porque as reclamações são constantes, conforme admite Faccin, que tem 42 anos, é casado e tem três filhos.
O barulho se inicia às 5h30m da madrugada, com as instruções, marcha, ordem unida e educação física. A perturbação do sossego público tem sido alvo de queixas há anos, atingindo o limite agora para os cidadãos.
Competente, articulado, simpático e vinculado à comunidade, Faccin demonstra boa vontade. Diz que, para o Exército, o local cumpre as necessidades, mas está disposto a colaborar no que for preciso para liberar o imóvel, desde que seja entregue outro similar, também dentro de contrado de concessão por comodato.
"Hoje beneficiamos 50 atiradores, podemos continuar esse trabalho em outro local e aqui termos 300 crianças estudando", assinalou ele, que já recebeu sinal positivo da prefeita Maria Ana Pombo.
O chefe de gabinete, Joel Rauber, informou que a administração está procurando um imóvel ou eventualmente poderá construir um para alojar o subtenente e sua família e o grupo de rapazes que, anualmente, cumpre o serviço militar, "se for mesmo longe do centro podemos estudar a colocação de um ônibus para os atiradores", detalhou.
A secretária municipal de Saúde, Laura Rosendo, consultada, salientou que as negociações avançam e ela espera que o governo do Estado também doe a Escola Edith, contígua ao TG, para então ser transformada em estabelecimento de ensino municipal.
O presidente da câmara de vereadores, César Camargo, também foi procurado e já adiantou ser favorável, opinando ainda que se o executivo enviar projeto nesse sentido deverá ser aprovado por unanimidade.
A propósito, Faccin, após três anos, ficará em Santo Antônio da Platina somente até dezembro próximo, depois partirá para outra cidade a ser definida.

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