quinta-feira, 7 de março de 2013

Arapoti - Comerciante do centro comercial estão revoltados

 

 
Ontem dia 5, acabou o prazo dado pela prefeitura para que os comerciantes que ocupam o Centro Comercial desocupassem o local
A iniciativa da prefeitura junto com o ministério público caiu como uma bomba na cabeça dos comerciantes e de seus familiares. 
O clima de revolta entre eles é muito grande. 
Dona Vera, esposa do seu Ademir Barbeiro, limpava nesta segunda o Salão onde seu marido Ademir Barbeiro, tirou o sustento da família durante 25 anos. Ela que participou de uma reunião no Fórum junto com o prefeito e a promotoria enfatizou que o prefeito teria dito que: "não tinha compromisso com o povo e não iria fazer nada para ajudá-los e era para que desocupassem dentro do prazo estipulado". 
Sem condições de contratar um advogado para demandar a causa, eles mudaram a barbearia para uma vila da cidade. Seu Jango, que tem um boteco no local, está doente na cama com a situação. Já Isaías, que está com sua lanchonete há 8 anos no local, contratou um advogado de Jaguariaíva e vai resistir um pouco mais. "Não temos pra onde ir, tudo que eu tinha foi investido aqui em freezer, balcão e equipamentos novos, estou me sentindo como um cachorro que caiu da mudança". 
Outro comerciante que pediu pra não colocar seu nome com medo de perseguições disse que o prefeito não moveu nem uma palha para ajudá-los: "Ele simplesmente lavou as mãos, aqui no centro 90% dos comerciantes trabalharam de manga arregaçada para elegê-lo, esta foi a nossa recompensa por isto". Lamentou.

O prefeito Braz Rizzi disse que recebeu uma recomendação da Promotoria de Justiça pedindo a desocupação porque às concessões estão todas irregulares. "Os espaços não ficarão vazios, será feito um estudo para utilização pela prefeitura e há ainda a possibilidade de abrir um processo licitatório para que todos os interessados em usar os boxes possam concorrer de forma igual”. Disse o prefeito. 
Já a promotora disse que é injusto com os outros comerciantes da cidade que estão pagando aluguéis bem mais altos, sem poder 
concorrer ao uso do espaço”.

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