quinta-feira, 7 de março de 2013

FANORPI - Alunos protestam novamente


Motivo da reclamação foi a mudança do horário das aulas, que passou a ter início as 18h30 e impossibilita alunos de alguns municípios de chegarem a tempo do começo do novo horário letivo
 Mais uma vez o já conturbado ambiente na Fanorpi (Faculdade do Norte Pioneiro), de Santo Antonio da Platina, teve momentos de tensão entre alguns alunos. Um novo protesto, desta vez contra a mudança nos horários das aulas, foi realizado na noite da última segunda-feira (4).
As aulas, que sempre tiveram início na instituição às 19h30 passaram a começar uma hora antes, às 18h30, acabando às 22h, enquanto o horário anterior ia até às 23h. O problema é que a repentina mudança prejudica os alunos que são de outros municípios e não conseguem chegar a tempo do novo horário letivo. De acordo com alguns alunos, a mudança teria acontecido para que a Uniesp (grupo que comprou a Fanorpi recentemente) não precisasse pagar adicional noturno aos professores – já que o benefício é pago só para quem trabalha após as 22h.
“A maioria dos estudantes são de cidades vizinhas e é impossível todos chegarem no novo horário estabelecido, alguns moram a mais de 80km  e os ônibus levam em torno de uma hora de viajem até chegar a Santo Antonio da Platina. Praticamente todos os ônibus, microônibus e vans dos estudantes estão chegando depois das 19h. Os alunos estão perdendo até 40 minutos de aula”, reclama o estudante do sétimo período de jornalismo, Alan Junior de Queiroz, idealizador do protesto. “A direção diz que o professor deve estar às 18h30 na sala, mas os alunos podem chegar até às 19h10. Como assim?”, questiona o universitário.
Vestido com os trajes do filme “V de Vingança” e com um cartaz contendo dizeres de protesto, Alan conseguiu o apoio de dezenas de outros alunos, igualmente descontentes com os novos rumos que a direção da instituição vem apontando para a faculdade. Vale lembrar que este não é o primeiro protesto contra esse motivo específico, e que também foram realizados protestos contra o possível aumento das mensalidades da faculdade.
A diretora da Fanorpi, Graça Zurlo, foi procurada na instituição porém não foi encontrada para prestar maiores esclarecimentos.

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